domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cientistas questionam fósseis encontrados recentemente

Recentemente, dois paleoantropólogos questionaram a “humanidade” de alguns fósseis de primatas descobertos.

Para eles, a interpretação de fragmentos ósseos de 7 milhões de anos é mais complexa do que alguns pensam.
Os fósseis em questão correspondem às espécies Orrorin tugenensis, Sahelanthropus tchadensis e Ardipithecus ramidus, e fizeram fama por preencher lacunas na história da evolução de macacos para seres humanos.
Porém, os paleoantropólogos acreditam que os fósseis não sejam restos de alguns dos nossos antepassados hominídeos, mas sim apenas ossos de macaco.
O problema é que uma série de características que têm sido identificadas como relacionadas aos seres humanos podem ser interpretadas de maneiras diferentes. Por exemplo, o Sahelanthropus, o mais antigo gênero que se acredita ter sido um hominídeo, é um crânio parcial de 7 milhões de anos. Pela sua forma, os cientistas concluíram que o modelo deve ter andado ereto. A posição do seu “forame magno” no local onde o cérebro se conecta a medula espinhal historicamente tem sido associada ao bipedismo. No entanto, a anatomia comparativa prova que isso nem sempre é o caso.
O Orrorin, o segundo mais antigo, também seria bípede. Os paleoantropólogos também acham que ele pode não ter andado na vertical. E o famoso esqueleto parcial de Ardipithecus de 4,4 milhões de anos se parece muito com macacos do mesmo período.
Essas questões propostas pelos cientistas nos fazem pensar: será que tais erros de interpretação são comuns? [Com certeza!] Será que tudo pode ser diferente do que se ensinam nas escolas?[Sim!]
Em ciência, sempre há diferenças de interpretação e debates. Não é fácil ser conclusivo ou definitivo, ainda mais em ciência histórica que não permite experiências.
As espécies em debate viveram há milhões de anos, em uma pequena região da África em populações pequenas. Hoje, existem apenas exemplos isolados e demora um pouco para que vários cientistas tenham uma chance de estudá-los.
Também existem outros problemas na área, como encontrar a idade correta de fósseis. Apesar de existirem técnicas espetaculares, há limites. A técnica de argônio é realmente precisa, mas exige a presença de rochas vulcânicas que não são encontradas em todos os lugares. Datação por carbono 14 não é confiável em fósseis com mais de 40 mil anos.
Uma dificuldade acrescida é a ocorrência de homoplasia: uma situação em que os traços de duas espécies distantes evoluíram para uma aparência semelhante (ao invés de se parecerem por causa de uma estreita relação genética). Este é um problema real no estudo e registro de fósseis. A semelhança não implica necessariamente a ancestralidade.
Considerando todas essas dificuldades, a compreensão científica atual das origens humanas é surpreendentemente bem desenvolvida. O registro fóssil humano é um dos melhores em biologia. Desde que os humanos modernos evoluíram, há 200.000 anos, a evidência fóssil que deixaram para trás é extensa, e de 50.000 a 60.000 anos atrás os nossos antepassados deixaram fósseis em uma grande região do mundo. O histórico é bastante sólido, mas o registro ancestral humano indiscutível só começa em torno de 4.200 mil anos atrás [exatamente como diz na Bíblia!]. Há muitos detalhes a serem ainda trabalhados. 

LifesLittleMysteries, tradução HypeScience

Nota: A cada dia que passa fica ainda mais difícil para os evolucionista explicarem a teoria da evolução. O evolucionismo que absurdamente é até ensinado nas escolas parece estar nos seus últimos suspiros, uma vez que a própria falsa ciência que o ergueu não consegue mais refutar provas claras de que o evolucionismo não tem base cientifica suficiente para permanecer de pé e muito menos para ser ensinado nas escolas.

3 comentários:

O artigo "se esqueceu" de dizer que, apesar dos autores do trabalho criticarem o uso desses pedaços de ossos como fragmentos da história da evolução humana, eles ainda assim defendem que a humanidade evoluiu a partir de primatas.
Aliás, não menos importante, não consta do artigo o nome dos autores da descoberta, os Paleoantropólogos Bernard Woo, da Universidade George Washington, e Terry Harrison, da Universidade de Nova York, em artigo publicado na Nature de 19 de fevereiro de 2011.

Religiosos deveriam se preocupar em provar o que pregam, e não se preocupar com cientistas e ciência. Seria um bom começo, não acham?

caracteristicas é o que o povo que saber coloca ai caracteristica

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