Entrevista EXCLUSIVA com Michelson Borges

O jornalista e mestre em Teologia Michelson Borges concede uma entrevista exclusiva ao blog Criacionismo Brasil..

Interdependência

Nosso corpo assim como o dos animais apresenta partes que são interdependentes uma das outras, ou seja, partes que dependem da existência...

A ciência e seus limites

Na minha leitura do livro Origens de Ariel A. Roth que é PhD em biologia, me deparei com uma frase que me proporcionou uma profunda reflexão...

Um Homem diferente

Há dois mil anos houve um Homem que nasceu contra todas as leis da vida. Esse Homem viveu na pobreza e foi criado na obscuridade. Não viajou muito. Só uma vez ..

Onde está Deus?

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada em um conhecido programa de televisão ("Early Show") quando a repórter Jane Clayson lhe perguntou: "Como Deus podia...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cientistas questionam fósseis encontrados recentemente

Recentemente, dois paleoantropólogos questionaram a “humanidade” de alguns fósseis de primatas descobertos.

Para eles, a interpretação de fragmentos ósseos de 7 milhões de anos é mais complexa do que alguns pensam.
Os fósseis em questão correspondem às espécies Orrorin tugenensis, Sahelanthropus tchadensis e Ardipithecus ramidus, e fizeram fama por preencher lacunas na história da evolução de macacos para seres humanos.
Porém, os paleoantropólogos acreditam que os fósseis não sejam restos de alguns dos nossos antepassados hominídeos, mas sim apenas ossos de macaco.
O problema é que uma série de características que têm sido identificadas como relacionadas aos seres humanos podem ser interpretadas de maneiras diferentes. Por exemplo, o Sahelanthropus, o mais antigo gênero que se acredita ter sido um hominídeo, é um crânio parcial de 7 milhões de anos. Pela sua forma, os cientistas concluíram que o modelo deve ter andado ereto. A posição do seu “forame magno” no local onde o cérebro se conecta a medula espinhal historicamente tem sido associada ao bipedismo. No entanto, a anatomia comparativa prova que isso nem sempre é o caso.
O Orrorin, o segundo mais antigo, também seria bípede. Os paleoantropólogos também acham que ele pode não ter andado na vertical. E o famoso esqueleto parcial de Ardipithecus de 4,4 milhões de anos se parece muito com macacos do mesmo período.
Essas questões propostas pelos cientistas nos fazem pensar: será que tais erros de interpretação são comuns? [Com certeza!] Será que tudo pode ser diferente do que se ensinam nas escolas?[Sim!]
Em ciência, sempre há diferenças de interpretação e debates. Não é fácil ser conclusivo ou definitivo, ainda mais em ciência histórica que não permite experiências.
As espécies em debate viveram há milhões de anos, em uma pequena região da África em populações pequenas. Hoje, existem apenas exemplos isolados e demora um pouco para que vários cientistas tenham uma chance de estudá-los.
Também existem outros problemas na área, como encontrar a idade correta de fósseis. Apesar de existirem técnicas espetaculares, há limites. A técnica de argônio é realmente precisa, mas exige a presença de rochas vulcânicas que não são encontradas em todos os lugares. Datação por carbono 14 não é confiável em fósseis com mais de 40 mil anos.
Uma dificuldade acrescida é a ocorrência de homoplasia: uma situação em que os traços de duas espécies distantes evoluíram para uma aparência semelhante (ao invés de se parecerem por causa de uma estreita relação genética). Este é um problema real no estudo e registro de fósseis. A semelhança não implica necessariamente a ancestralidade.
Considerando todas essas dificuldades, a compreensão científica atual das origens humanas é surpreendentemente bem desenvolvida. O registro fóssil humano é um dos melhores em biologia. Desde que os humanos modernos evoluíram, há 200.000 anos, a evidência fóssil que deixaram para trás é extensa, e de 50.000 a 60.000 anos atrás os nossos antepassados deixaram fósseis em uma grande região do mundo. O histórico é bastante sólido, mas o registro ancestral humano indiscutível só começa em torno de 4.200 mil anos atrás [exatamente como diz na Bíblia!]. Há muitos detalhes a serem ainda trabalhados. 

LifesLittleMysteries, tradução HypeScience

Nota: A cada dia que passa fica ainda mais difícil para os evolucionista explicarem a teoria da evolução. O evolucionismo que absurdamente é até ensinado nas escolas parece estar nos seus últimos suspiros, uma vez que a própria falsa ciência que o ergueu não consegue mais refutar provas claras de que o evolucionismo não tem base cientifica suficiente para permanecer de pé e muito menos para ser ensinado nas escolas.

Fé e ciência podem coexistir?

Fé e ciência podem coexistir? Muitos diriam que os cientistas precisam deixar fora de suas preocupações acadêmicas todas as influências religiosas porque, de outro modo, haveria prejuízo para a pesquisa da verdade. Contudo, creio que o Deus da Bíblia compreende os mais altos níveis da erudição, e não apenas os confortantes temas espirituais. Mesmo das ciências que parecem menos prováveis como a paleontologia e a geologia, podemos tirar proveito mediante intuições recebidas do Criador do Universo, percepções essas que outros ignoram.1

Desafios a serem vencidos

Qualquer tentativa de integrar a fé e a erudição imediatamente apresenta tensão. Pode a religião introduzir preconceitos em nossa pesquisa científica da verdade? Sim, pode. Por exemplo, alguns cristãos conservadores crêem, na base do que consideram ensino bíblico, que os dinossauros nunca existiram. Mas numerosos esqueletos de dinossauros já foram achados. Uma solução é deixar a Bíblia fora de nossas preocupações acadêmicas, de modo que preconceitos religiosos não interfiram e possamos ser mais objetivos.
Mas tal solução é leviana, como bem ilustra certo episódio da história da geologia. Por mais de cem anos o trabalho do geólogo pioneiro Lyell foi considerado autorizado no campo da geologia.2 Lyell rejeitou todas as interpretações catastrofistas comuns de seus dias, e as substituiu pela teoria de que todos os processos geológicos ocorrem muito lenta e gradualmente durante longos períodos de tempo (gradualismo). Os analistas históricos da obra de Lyell, contudo, concluíram que os catastrofistas eram os cientistas mais isentos de preconceito, e que Lyell impôs uma teoria derivada culturalmente e acima dos fatos.3 Gould e outros não concordam com as opiniões bíblicas de alguns dos primeiros geólogos; mas concluíram que os colegas de Lyell eram observadores mais cuidadosos do que ele próprio, e que suas opiniões catastrofistas eram interpretações realistas dos fatos. A teoria estritamente gradualista de Lyell foi prejudicial à geologia, porque fechou a mente dos geólogos a quaisquer interpretações que sugerissem processos geológicos rápidos e catastróficos.4 Assim entenderam Gould e Valentine. Esses autores ainda preferem explicar a geologia dentro dum cenário de milhões de anos, mas reconhecem a evidência de que muitos depósitos sedimentares são de natureza catastrófica. Agora que os preconceitos de Lyell foram reconhecidos e em parte abandonados, as mentes dos geólogos se abriram para reconhecer as evidências dos processos catastróficos. Elas já estavam presentes nas rochas antes, porém não foram reconhecidas por causa dos preconceitos de Lyell.

Esse episódio revela que o preconceito não se limita à religião. É um problema contra o qual todos temos de lutar, a despeito da cosmovisão que adotemos. É ingênua a idéia de que a religião introduz preconceitos e que o conhecimento científico que a põe de lado é objetivo. Durante a leitura da Bíblia, introduzimos nas entrelinhas nossas idéias favoritas e erramos em relacionar as Escrituras com a natureza. Todavia, aqueles que não levam a sério as Escrituras, têm seus problemas com outros preconceitos e esses são tão significativos quanto os provenientes da religião.

O estudo da geologia e da paleontologia é usualmente dependente da premissa de que a vida evoluiu através de anos, e que não envolveu qualquer intervenção divina. Essa cosmovisão naturalista pode entremeter preconceitos extremamente sutis na pesquisa científica. Não obstante, o nervosismo de muitos líderes do pensamento cristão, ao procurarem uma integração entre a ciência e a religião, não deve ser perfunctoriamente posto de lado. Há respostas para suas preocupações 5 e esse artigo enfocará parte delas.

Abordagens da relação entre fé e ciência

Uma abordagem comum é a de manter a ciência e a fé separadas.6 Esse método serve muito bem em várias disciplinas que tratam de questões sobre as quais a Escritura nada diz. Contudo, no estudo da história da Terra, a Bíblia e a ciência atual dizem coisas diferentes, e precisamos de um método que possa tratar desse conflito. A solução que tenho é conhecer a Deus como um amigo pessoal, aprender a confiar em Sua Palavra e usá-la como assistente de nosso pensamento acadêmico. Entrementes, nossa interação com outros estudiosos de opiniões variadas pode ajudar-nos a evitar tentativas simplistas de relacionar as Escrituras com o mundo natural. Há muitos criacionistas que escrevem livros e panfletos sobre evolução ou geologia, os quais são, infelizmente, um embaraço aos cristãos conservadores que têm conhecimento dessas matérias. Talvez o problema não esteja na utilização dos conceitos bíblicos, mas na falta de conhecimento científico combinado com a ausência de contato com outros cientistas.

Isso nos leva a uma abordagem testada e aprovada, calcada nos passos seguintes:

• Pesquise ativamente e utilize as idéias das Escrituras pertinentes à sua matéria.

• Esteja a par da obra e pensamento daqueles que têm uma cosmovisão diferente.

• Sempre que possível, submeta a colegas seu trabalho destinado à publicação.

Seja cortês com aqueles que advogam uma cosmovisão diferente, e faça um trabalho em colaboração com eles. Isso requer confiança e independência de pensamento para não aceitar tudo quanto seus colaboradores pensam. Ao mesmo tempo, mantenha um diálogo construtivo que pode reduzir a probabilidade de pensamento superficial.

Exemplos de uma pesquisa publicada e baseada na abordagem acima

1. A Geologia do Grand Canyon. Os geólogos têm interpretado as faixas de arenito cambriano, no fundo do Grand Canyon, como acúmulos de areia em águas rasas, ao longo de uma antiga praia oceânica, com o nível da água e depósito arenoso se elevando gradualmente através dos tempos, junto à face do precipício existente. Os Drs. Arthur Chadwick, Elaine Kennedy e seus colaboradores encontraram um depósito geológico que desafia abertamente essa interpretação.7 Sua evidência indica acúmulo de areia em águas profundas mediante processos muito diferentes daqueles ocorrentes em águas rasas (esses processos em água profunda eram possivelmente também mais rápidos, mas isso é outro assunto). Eles apresentaram seus dados e conclusões numa reunião profissional de geólogos, à qual estavam presentes alguns cientistas que tinham feito muitas pesquisas naquela formação, os quais entenderam que as conclusões de Chadwick e Kennedy estavam corretas. Um geólogo perguntou posteriormente ao Dr. Chadwick o que o tinha levado a ver as coisas que outros geólogos não tinham observado. A resposta foi que sua cosmovisão o estimulou a fazer perguntas que outros não haviam formulado, e a questionar conclusões que outros aceitavam cegamente. Isso abriu seus olhos para ver coisas que provavelmente foram deixadas de lado por geólogos que trabalham dentro de uma teoria científica naturalista convencional. As questões que um estudioso levanta têm forte influência sobre as características de rochas e fósseis que chamam sua atenção, e os dados que coletam.

Um cientista cuidadoso, que permite à história bíblica fornecer dados para o seu conhecimento, não usará um método científico diverso daquele utilizado por outros cientistas. Quando os cientistas examinam uma rocha, usam o mesmo método científico. Os tipos de dados potencialmente à sua disposição são os mesmos, e eles se valem dos mesmos instrumentos científicos e processos lógicos de análise de dados. As diferenças estão: (1) nas questões que os cristãos colocam, (2) no leque de hipóteses que estamos dispostos a considerar e, (3) em quais tipos potenciais de dados que chamarão nossa atenção.

Somente porque partimos daquilo que cremos ser o ponto inicial mais correto (como intuição bíblica), isso não garante que as hipóteses que desenvolvemos sejam corretas (as Escrituras não fornecem tantos detalhes assim). Tãosomente inicia uma pesquisa numa direção mais promissora, e se temos razão para confiar nas intuições divinas, isso nos ajudará a progredir melhor em algumas áreas da ciência, abrindo nossos olhos a coisas que provavelmente não veríamos de outro modo.

2. Fósseis de baleias da Formação Miocênica/Pliocênica de Pisco, no Peru. A Formação de Pisco, no Peru, contém numerosos fósseis de baleias em depósito de diatomitos. Os diatomitos microscópicos são organismos que flutuam na superfície de lagos e oceanos. Ao morrerem, seus esqueletos de sílica afundam. Nos modernos oceanos, eles formaram num milênio acumulações da espessura de alguns centímetros. A maioria dos cientistas entende que os antigos depósitos de diatomitos fósseis se formaram com a mesma lentidão, poucos centímetros a cada mil anos.

Os geólogos e paleontologistas que escreveram sobre a geologia e os fósseis da Formação Pisco aparentemente não perguntaram como é possível que sedimentos que se acumulam à razão de uns poucos centímetros durante milhares de anos podem conter baleias completas bem preservadas, as quais parecem ter sofrido um sepultamento rápido para sua preservação. Esse foi outro exemplo no qual a cosmovisão cristã abriu nossos olhos para ver coisas que outros não tinham notado — a incongruência das baleias bem preservadas, em contraste com a suposta acumulação lenta de diatomitos.

A pesquisa que fizemos durante os últimos três verões, juntamente com meu aluno graduado, Raul Esperante, e outros geólogos, juntou evidências que apontam para um sepultamento rápido das carcaças de baleias, provavelmente de umas poucas semanas ou meses (uns poucos anos ao máximo) de duração, e sugere como os antigos diatomitos podem ter-se formado muito mais rapidamente.

Os resultados e conclusões de nossa pesquisa foram apresentados nas reuniões anuais da Geological Society of America,8 e numa monografia já publicada. 9 Mais monografias serão apresentadas. Os melhores cientistas da área terão oportunidade de avaliar nosso trabalho, e estarão ansiosos de apontar nossos erros. Isso é um incentivo poderoso para nos impedir de sermos descuidados.

Tenho gasto tempo nessa pesquisa de campo (e noutra investigação paleontológica não mencionada aqui)10, com geólogos e paleontólogos não-cristãos, os quais têm uma cosmovisão completamente diferente da minha. Descobri que vale a pena trabalhar com alguém que tenha um ponto de vista diferente. Descobri coisas que eles provavelmente nunca tomariam em consideração, e coisas que eles notaram, as quais eu provavelmente não veria. Isso nos ajuda a evitar respostas simplistas ao procurar compreender a história geológica.

Integrando fé e ciência

Os cientistas extraem suas idéias e hipóteses de muitos modos diferentes11 e não importa de onde elas venham (mesmo da Bíblia), porquanto só se tornam ciência válida se puderem ser substanciadas com fatos. A ciência, naturalmente, não tem nada a contribuir para avaliar boa parte do conteúdo da Bíblia. O fato de Jesus ter transformado água em vinho ou ressuscitado a Lázaro dentre os mortos está além do escrutínio científico. Que experimentos faria você para provar esses milagres bíblicos? Por outro lado, quando a cosmovisão bíblica sugere hipóteses verificáveis, essas se tornam contribuições válidas para a ciência.

Tentar integrar fé e ciência pode ajudar- nos a encontrar o equilíbrio entre hipóteses opostas. Por exemplo, nossas intuições bíblicas nos ajudaram a fazer as perguntas corretas e descobrir que, pelo menos, alguns depósitos geológicos se formaram com extrema rapidez. Ao mesmo tempo, nossa pesquisa científica parece indicar que a premissa não-bíblica da ausência de atividade geológica na Terra, entre a semana da Criação e o Dilúvio, parece não ser correta. A coluna geológica pode não ter sido formada inteiramente no dilúvio genesíaco, mas se acumulado durante um período de tempo antes, durante e depois do Dilúvio.

A religião pode introduzir preconceitos em nossa ciência, mas o mesmo acontece com outras abordagens. Se fizermos um esforço consciencioso para integrar fé e ciência, ou fé e outras disciplinas, o esforço pode abrir-nos a mente para novas intuições. O inverso disso também é verdade: Se não buscarmos integrar a ciência e a fé, é pouco provável que compreendamos adequadamente as áreas onde a ciência e a religião parecem estar em conflito. Se não fizermos um esforço sério para desafiar o pensamento convencional e desenvolver uma síntese positiva de ciência e fé, é provável que aceitemos o pensamento convencional sem saber se ele é ou não baseado em sólido fundamento.

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Leonard Brand (Ph.D. pela Cornell University) é professor de biologia e paleontologia na Loma Linda University, Loma Linda, Califórnia, EUA. E-mail: lbrand@univ.llu.edu

E-Book Não tenho fé suficiente para ser ateu

Idéias com o objetivo de destruir a fé cristã sempre bombardeiam os alunos do ensino médio e das universidades. Este livro serve como um antídoto excepcionalmente bom para refutar tais premissas falsas. Ele traz informações consistentes para combater os ataques violentos das ideologias seculares que afirmam que a ciência, a filosofia e os estudos bíblicos são inimigos da fé cristã.

Antes de tocar a questão da verdade do cristianismo, essa obra aborda a questão da própria verdade, provando a existência da verdade absoluta. Os autores desmontam as afirmações do relativismo moral e da pós-modernidade, resultando em uma valiosa contribuição aos escritos contemporâneos da apologética cristã.

Geisler e Turek prepararam uma grande matriz de perguntas difíceis e responderam a todas com habilidade. Uma defesa lógica, racional e intelectual da fé cristã.


Nota: Esta obra não foi publicada pelo blog Criacionismo Brasil, apenas foi redirecionando para o link publicado por terceiros. 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Religião não é contra a ciência

Inspirado na campanha “Ciência não é contra Religião”, encabeçada pelos blogs www.teismo.net e www.quebrandoneoateismo.com.br, o blog www.criacionismo.com.br está promovendo também a campanha “Religião não é contra a Ciência”. Muitos ateus militantes e darwinistas tentam convencer os desavisados de que a ciência é incompatível com a religião bíblica. Nada mais falso. Na verdade, o método científico nasceu num contexto cristão, tendo os primeiros cientistas sido verdadeiros crentes na Palavra de Deus. Para fazer frente a essa ideia preconceituosa, elaboramos seis banners (três dos quais estão aí abaixo) com destaque para seis cientistas religiosos que provam a compatibilidade entre o pensamento científico e a religião baseada na Bíblia.





Ajude-nos a divulgar essas imagens (e as próximas três que publicarei em breve) no Orkut, Facebook, Twitter e em blogs/sites. E na próxima sexta-feira, dia 25, participe do tuitaço com a tag #religiaoeciencia

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Quanto cabe de informação no mundo?

Dezenas de jornais e revistas, centenas de canais de TV, milhares de sites com milhões de páginas na web e bilhões de mensagens em redes sociais transitando por PCs, celulares e outros dispositivos. Informação demais? Longe disso, por mais incrível que pareça. Segundo artigo publicado nesta sexta-feira (11/2) no site da revista Science, o mundo não está nem perto de um eventual limite, pelo menos do ponto de vista tecnológico, para lidar com dados digitais. Os autores do estudo, Martin Hilbert e Priscila López, da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, calcularam a capacidade mundial para armazenamento, processamento e comunicação de informações a partir da análise de tecnologias analógicas e digitais disponíveis de 1986 a 2007. Os resultados incluem números grandiosos. Em 2007, a humanidade era capaz de lidar com 295 exabytes de dados (ou 2,95 vezes 10 elevado a 20). Para se ter uma ideia da dimensão, se cada estrela no Universo fosse um único bit de dado, haveria uma galáxia de informações para cada pessoa no mundo.


Parece muito, mas depende de onde está a comparação, pois se trata de menos de 1% da informação armazenada em todas as moléculas de DNA de um ser humano.


O estudo observou que 2002 pode ser considerado o início da era digital, pois foi o primeiro ano em que a capacidade de armazenamento digital de dados superou a capacidade analógica. Em 2007, quase 94% da informação produzida pelo homem estava em formato digital.


Em 2007, a humanidade transmitiu 1,9 zetabytes de dados por meio de tecnologias de transmissão de sistemas como televisão e GPS, o que equivale a 174 jornais por dia para cada habitante do planeta. No mesmo ano, a comunicação bidirecional, como telefones, foi responsável pela troca de 65 exabytes de dados, o equivalente a seis jornais por pessoa por dia.


Todos os computadores existentes no mundo em 2007 foram responsáveis pelo processamento de 6,4 vezes 10 elevado a 18 instruções por segundo. Para processar tal ordem de magnitude à mão seriam precisos 2,2 mil vezes o período desde o Big Bang.


Os autores estimaram que, de 1986 a 2007, a capacidade de computação mundial cresceu 58% ao ano, enquanto as telecomunicações cresceram 28% e a capacidade de armazenamento, 23%.


“São números impressionantes, mas ainda minúsculos quando comparados com a ordem de magnitude na qual a natureza lida com informações. Entretanto, enquanto o mundo natural é fascinante em sua dimensão, ele permanece relativamente constante. Por outro lado, as capacidades tecnológicas de processamento da informação no mundo crescem em valores exponenciais”, disse Hilbert.


Info Exame


Nota do leitor Valter Baiecijo: “Para tratar do volume de informação mencionado, são utilizados métodos e ferramentas extremamente complexas (ex.: sistemas operacionais, banco de dados relacionais, linguagens de programação, sistemas de armazenamento, redes de comunicação), que são desenvolvidos para essa finalidade, de maneira lógica e racional (sei disso, pois trabalho na área de Tecnologia da Informação). Essa informação tem uma finalidade, um propósito, não apareceu do nada, de maneira aleatória. Então vem a pergunta: Se toda a informação mencionada não representa 1% do que está armazenado nas moléculas de DNA do ser humano, como é possível afirmar que os outros 99% têm uma origem aleatória, não planejada? Agradeço cada dia o fato de ter o maior Administrador de Sistemas cuidando do meu sistema de informações!”


Blog Criacionismo

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cristãos e muçulmanos unidos no Egito

Na virada do ano, ocorreu o atentado de um homem-bomba na cidade de Alexandria, no Egito, que matou 23 cristãos. Nestes últimos dias, dezenas de cristãos foram mortos por extremistas muçulmanos, que se aproveitaram do caos que o país vive. Mesmo assim, a foto acima, registrada por Nevine Zaki, revela uma imagem de paz e tolerância em meio à situação calamitosa que o Egito vive. Um grupo de cristãos coptas, que são cerca de 10% da população egípcia, decidiu dar as mãos e criar uma espécie de corrente humana para proteger uma centena de muçulmanos que interromperam os protestos para as orações mandatórias do islamismo. Mesmo em minoria, os cristãos atuaram como uma espécie de equipe de segurança, protegendo seus compatriotas de religião diferente de qualquer ataque inesperado da polícia ou de outros manifestantes. Paz em meio à guerra. Tolerância em meio a repressão. Exemplo de fraternidade resumida em uma imagem.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A macroevolução questionada

A tese que se defende neste artigo é que a doutrina da evolução no nível "macro" não tem apoio científico real. Não se questiona a "microevolução” (exceto, possivelmente, quanto à impropriedade de sua designação), isto é, o tipo de alteração pela qual por exemplo os geneticistas desenvolvem cachorrinhos do tamanho da palma da mão, ou laranjas com maior quantidade de suco. Faz-se objeção à tentativa de extrapolar essas pequenas alterações para supostas alterações macroevolutivas, pelas quais hipoteticamente os peixes se transformaram em gente, ou partículas irracionais aleatórias se transformaram em organismos progressivamente mais complexos.


O livro do Professor Lasker "Antropologia Fisica" (1) é um texto popular e largamente adotado. Ele apresenta a doutrina evolucionista atual de maneira bastante precisa. Por essas razões, foi ele escolhido como..
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