sexta-feira, 18 de junho de 2010

Evolucionismo: uma religião?

Durante minha leitura do livro Origens de Ariel Roth, me deparei com uma pergunta que seria muito bom que todos refletissem: é o evolucionismo uma religião? Transcreverei um trecho:

“A lealdade, a paixão e o fervor revelados por cientistas em muitas audiências sobre criacionismo/evolucionismo e em julgamentos certamente indicam que há mais do que avaliação puramente objetiva envolvida.”


É incrível perceber como existe tamanho pré-conceito sobre o “criacionismo-cientifíco” afirmando-se que este é de caráter religioso, mas se a ciência é a busca pela verdade então qual problema teria se o caráter dessa verdade IMPLICASSE EM CONSEQUÊNCIAS de [não é necessariamente ter] caráter religioso?


Chega ser estranho visualizar que muitos cientistas que acreditam na evolução em debates sobre a origem da vida se mostram tão “fervorosos”, demonstrado que o evolucionismo parece ocupar em suas vidas e em seu trabalho como cientista mais do que um papel de teoria e sim de uma religião.


Não podemos esquecer é claro do pré-conceito existente no meio cientifico em relação aos Criacionistas [me refiro às pessoas mesmo], veja o exemplo de Michael Reiss que foi expulso de Royal Society pelo fato de ser criacionista! Isso me faz lembrar até religiões extremistas que chegam a assassinar pessoas pelo fato de pensarem de modo diferente, acaso o cientista tem obrigação de ser evolucionista? Onde entra liberdade de pensamento? Isto me parece mais uma sociedade cheia de dogmas religiosos que de fato uma sociedade cientifica.


Imagino se grandes cientistas como: Louis Pasteur, Isaac Newton ou mesmo um dos fundadores da Royal Society o importante Rober Boyle, que foram Criacionistas convictos estivessem vivos hoje, será que seriam expulsos também?


Veja este relato publicado em um jornal sobre Robet Boyle:

“O extraordinário das revelações de Boyle é que elas foram feitas em uma época dominada pela magia e pelas superstições religiosas. Contrariando a tudo e a todos, naquele período filósofos, advogados, médicos e escritores se propuseram a buscar explicações científicas para o que ocorria no mundo.” (Estadão.com)


Será então que estes grandes avanços científicos proporcionado por Boyle, Pasteur, Newton e muitos outros criacionistas modernos foi possível pelo fato de eles verem mais longe que os demais?


Percebemos assim que o fato de ser criacionistas não implica no “fechamento da mente” de ninguém para a ciência, pelo simples fato de que ciência e o criacionismo andam juntos. Se para estes, serem criacionistas, não os atrapalhou a fazerem tão grandes descobertas cientificas, porque hoje iria atrapalhar?


Sendo assim: é o criacionismo ciência, e o evolucionismo religião?


Phillip Johnson afirma: “O darwinismo funciona como o mito cosmológico central da cultura moderna - como a peça central de um sistema quase religioso que é conhecido como sendo verdadeiro a priori em vez de uma hipótese científica que deve ser submetida a rigoroso teste.” Darwin on Trial [Darwin no banco dos réus]

1 comentários:

O evolucionismo não tem nada de religião. É como um livro de história: Ele apenas tenta explicar o que aconteceu.

A "lealdade" também não existe. Não há lealdade. Não há "crer ou não crer". Ele aconteceu, acreditando ou não dele. É diferente de uma questão metafísica em que se deve crer ou não.

Ninguém crê na evolução. Alguns a conhecem e a entendem. Outros não conhecem e não entendem. E alguns poucos conhecem e não querem entender.

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