Entrevista EXCLUSIVA com Michelson Borges
O jornalista e mestre em Teologia Michelson Borges concede uma entrevista exclusiva ao blog Criacionismo Brasil..
Interdependência
Nosso corpo assim como o dos animais apresenta partes que são interdependentes uma das outras, ou seja, partes que dependem da existência...
A ciência e seus limites
Na minha leitura do livro Origens de Ariel A. Roth que é PhD em biologia, me deparei com uma frase que me proporcionou uma profunda reflexão...
Um Homem diferente
Há dois mil anos houve um Homem que nasceu contra todas as leis da vida. Esse Homem viveu na pobreza e foi criado na obscuridade. Não viajou muito. Só uma vez ..
Onde está Deus?
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada em um conhecido programa de televisão ("Early Show") quando a repórter Jane Clayson lhe perguntou: "Como Deus podia...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Humanos surgiram na Ásia e não na África
O berço da humanidade, ao contrário do que sempre se acreditou a as pesquisas científicas confirmavam, não seria a África, e sim a Ásia. É o que diz um estudo publicado nesta quarta-feira no site da revista Nature. Paleontólogos de várias partes do mundo encontraram, na Líbia (norte da África), fósseis de três famílias diferentes de simiiformes — uma subordem dos primatas da qual descendem os seres humanos. Os fósseis encontrados pelos cientistas são de 38 a 39 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista], um período classificado como Eoceno. Foi nessa época que as cordilheiras foram formadas e surgiram os primeiros mamíferos. As várias espécies encontradas no norte da África indicam que houve algum tipo de diversificação biológica anterior à data dos novos fósseis. O problema é que poucos simiiformes que tenham existido antes de 39 milhões de anos atrás foram encontrados na África. E não foi por falta de pesquisa, de acordo com os autores do estudo — o norte africano teria sido bem explorado no último século e nenhuma diversificação de espécies anterior aos novos fósseis foi encontrada.
Se os pesquisadores estiverem certos, esse aparecimento "repentino" de diferentes espécies no solo africano, dizem os autores, só pode significar que a África foi "colonizada" por outros simiiformes vindos da Ásia. Dentre as espécies encontradas, uma delas, Afrotarsius libycus, é alvo de debate na comunidade científica. Alguns pesquisadores dizem que ela pertence a uma família diferente daquela que originou os seres humanos, a Tarsiidae. Já os cientistas que encontraram os fósseis no norte da África afirmam que os dentes dos indivíduos pertencentes a essa espécie se parecem mais com os do simiiformes.
Outros estudos já apontaram que a Ásia seria uma melhor candidata para o surgimento dos seres humanos, mas ninguém sabe quando e como [criacionistas sabem...]. Sem pistas na África, os pesquisadores pretendem vasculhar melhor a Ásia atrás do "verdadeiro" berço da humanidade.
(Veja)
Nota do blog Criacionismo: Finalmente! Eles demoram, mas chegam lá. Criacionistas sempre disseram que a humanidade atual (pós-diluviana) teve origem com a família de Noé e que o ponto de dispersão foi a partir das montanhas do Ararate. Que ficam em que continente? Exatamente: ÁSIA! Quem sabe agora que estão frustrados com a falta de evidências depois de tantos anos de pesquisa nas planícies da África, os pesquisadores se voltem para a Ásia e se deparem com algumas surpresas.
(Criacionismo)
Nota: Mais uma vez a ciência prova o que os Criacionistas já sabiam há muito tempo. Qual será a próxima?
Se os pesquisadores estiverem certos, esse aparecimento "repentino" de diferentes espécies no solo africano, dizem os autores, só pode significar que a África foi "colonizada" por outros simiiformes vindos da Ásia. Dentre as espécies encontradas, uma delas, Afrotarsius libycus, é alvo de debate na comunidade científica. Alguns pesquisadores dizem que ela pertence a uma família diferente daquela que originou os seres humanos, a Tarsiidae. Já os cientistas que encontraram os fósseis no norte da África afirmam que os dentes dos indivíduos pertencentes a essa espécie se parecem mais com os do simiiformes.
Outros estudos já apontaram que a Ásia seria uma melhor candidata para o surgimento dos seres humanos, mas ninguém sabe quando e como [criacionistas sabem...]. Sem pistas na África, os pesquisadores pretendem vasculhar melhor a Ásia atrás do "verdadeiro" berço da humanidade.
(Veja)
Nota do blog Criacionismo: Finalmente! Eles demoram, mas chegam lá. Criacionistas sempre disseram que a humanidade atual (pós-diluviana) teve origem com a família de Noé e que o ponto de dispersão foi a partir das montanhas do Ararate. Que ficam em que continente? Exatamente: ÁSIA! Quem sabe agora que estão frustrados com a falta de evidências depois de tantos anos de pesquisa nas planícies da África, os pesquisadores se voltem para a Ásia e se deparem com algumas surpresas.
(Criacionismo)
Nota: Mais uma vez a ciência prova o que os Criacionistas já sabiam há muito tempo. Qual será a próxima?
domingo, 24 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Google disponibilizará a visualização dos Manuscritos do Mar Morto
O mundo inteiro terá acesso aos Manuscritos do Mar Morto. O texto, de 2.000 anos, é considerado um dos maiores achados arqueológicos do século passado, e foi encontrado em cavernas perto do Mar Morto no final de 1940.
Imagens de alta resolução, que são cópias fiéis dos originais, estão programadas para estarem disponíveis em poucos meses. Há muito tempo, especialistas reclamam que apenas um pequeno número de estudiosos tem acesso aos pergaminhos, por determinado momento.
Os pergaminhos são delicados e tem que ser mantidos no escuro, em salas de temperatura controlada no Museu de Israel, em Jerusalém. Apenas quatro funcionários treinados estão autorizados a manusear os manuscritos de papiro. A exposição à luz pode danificá-los.
Agora, a Autoridade de Antiguidades de Israel e o Google serão os responsáveis por trazer os documentos à internet, permitindo que estudiosos e o público em geral tenham acesso generalizado aos manuscritos antigos, pela primeira vez.
Segundo eles, o projeto irá garantir que os 30.000 fragmentos originais que compõem os manuscritos sejam preservados, além da ampliação do acesso a eles. Os pergaminhos, que incluem partes da Bíblia hebraica e tratados sobre a vida comunitária e a guerra apocalíptica, têm ajudado a esclarecer fatos importantes sobre o judaísmo e as origens do cristianismo.
Os Manuscritos do Mar Morto estarão disponíveis em suas línguas originais: hebraico, aramaico e grego, e também em uma tradução em inglês. Eventualmente outras traduções serão adicionadas, e recurso de tradução do Google também pode ser incorporado. Os manuscritos poderão ser igualmente pesquisados.
Os Manuscritos já estiveram em exibição em vários locais do mundo, e atraem bastante a curiosidade do público. O Google disse que o projeto de publicá-lo online faz parte de uma grande tentativa de quebrar barreiras e incentivar a divulgação e a preservação do patrimônio mundial e da cultura.
O Google trabalhou junto a universidades européias e ao Museu Nacional do Iraque para trazer outros textos e artefatos online, mas a natureza dos Manuscritos do Mar Morto torna essa escolha a mais atraente para um grande público.
[MSN] tradução [Hype Science]
Imagens de alta resolução, que são cópias fiéis dos originais, estão programadas para estarem disponíveis em poucos meses. Há muito tempo, especialistas reclamam que apenas um pequeno número de estudiosos tem acesso aos pergaminhos, por determinado momento.
Os pergaminhos são delicados e tem que ser mantidos no escuro, em salas de temperatura controlada no Museu de Israel, em Jerusalém. Apenas quatro funcionários treinados estão autorizados a manusear os manuscritos de papiro. A exposição à luz pode danificá-los.
Agora, a Autoridade de Antiguidades de Israel e o Google serão os responsáveis por trazer os documentos à internet, permitindo que estudiosos e o público em geral tenham acesso generalizado aos manuscritos antigos, pela primeira vez.
Segundo eles, o projeto irá garantir que os 30.000 fragmentos originais que compõem os manuscritos sejam preservados, além da ampliação do acesso a eles. Os pergaminhos, que incluem partes da Bíblia hebraica e tratados sobre a vida comunitária e a guerra apocalíptica, têm ajudado a esclarecer fatos importantes sobre o judaísmo e as origens do cristianismo.
Os Manuscritos do Mar Morto estarão disponíveis em suas línguas originais: hebraico, aramaico e grego, e também em uma tradução em inglês. Eventualmente outras traduções serão adicionadas, e recurso de tradução do Google também pode ser incorporado. Os manuscritos poderão ser igualmente pesquisados.
Os Manuscritos já estiveram em exibição em vários locais do mundo, e atraem bastante a curiosidade do público. O Google disse que o projeto de publicá-lo online faz parte de uma grande tentativa de quebrar barreiras e incentivar a divulgação e a preservação do patrimônio mundial e da cultura.
O Google trabalhou junto a universidades européias e ao Museu Nacional do Iraque para trazer outros textos e artefatos online, mas a natureza dos Manuscritos do Mar Morto torna essa escolha a mais atraente para um grande público.
[MSN] tradução [Hype Science]
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Máquinas moleculares inspiram cientistas
Máquinas moleculares podem ser encontradas por toda a natureza, por exemplo, transportando proteínas pelas células e auxiliando o metabolismo. São elas que estão servindo de inspiração para os cientistas que estão desenvolvendo as nanomáquinas, ou máquinas moleculares artificiais. Nesse caminho, uma equipe da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, está estudando uma classe de máquinas moleculares capazes de andar sobre uma superfície plana de metal. Agora, eles apresentaram suas mais novas criações: máquinas moleculares bípedes, que andam sobre duas pernas, e quadrúpedes, que andam de quatro. “Fizemos uma estrutura parecida com um cavalo, com quatro ‘patas’, para estudar como as máquinas moleculares podem organizar o movimento de várias partes”, explica o químico Ludwig Bartels, que coordenou a pesquisa. Em 2007, Bartels e sua equipe criaram a primeira molécula capaz de carregar peso, uma espécie de caminhão molecular, que transporta moléculas de dióxido de carbono ao longo de uma linha reta.
Nesta nova pesquisa, os cientistas queriam criar uma molécula que pudesse transportar mais carga. Isso significa que seria necessário acrescentar mais pernas à máquina molecular sintética. O grande desafio era coordenar o movimento de um maior número de pernas. A máquina molecular quadrúpede pode levantar as duas “patas” de cada lado ao mesmo tempo, sem cair, e sem virar para os lados, caminhando perfeitamente em linha reta. Os pesquisadores até que tentaram simular o trote de um cavalo, em que as pernas diagonalmente opostas se movimentavam ao mesmo tempo - mas a máquina molecular se distorce e adquire um movimento totalmente irregular, inviabilizando seu uso.
Mas uma “maravilha” da mecânica quântica veio em auxílio da máquina molecular bípede, que alcançou velocidades muito maiores graças ao fenômeno do tunelamento quântico. Imagine andar com seu carro por uma estrada cheia de saliências e quebra-molas e, em vez de ficar pulando, os pneus do seu carro simplesmente passassem através desses obstáculos, sem nenhum solavanco: é mais ou menos isso o que o tunelamento permite, com as “pernas” da máquina molecular atravessando as irregularidades da superfície, ou tunelando por elas.
O fenômeno do tunelamento quântico é largamente conhecido quando se trata de partículas pequenas, como elétrons e átomos de hidrogênio. Mas os cientistas ficaram surpresos ao ver que ele funciona também com as grandes moléculas orgânicas.
O fenômeno do tunelamento, contudo, não foi observado com a máquina molecular de quatro patas. Os pesquisadores acreditam que isso se dá porque seria necessária uma “coordenação” do tunelamento das duas patas laterais simultaneamente, o que é muito improvável de acontecer.
“Assim, em nanoescala, se você quiser um transporte rápido de carga, você vai precisar de um veículo bípede leve e ágil”, disse Bartels. “Veículos de dimensões maiores podem ser capazes de transportar mais carga, mas como não conseguem usar o tunelamento de forma eficaz, eles acabam tendo que se mover mais lentamente.”
Mas em vez de se mostrar desencorajador, o movimento mais lento do “cavalo molecular” acabou se mostrando extremamente útil, na medida que está permitindo que os cientistas estudem em detalhes os aspectos da mecânica quântica envolvidos no movimento. Como veículos de carga, os cientistas usaram as moléculas antraquinona e pentaquinona, como veículos bípedes, e pentacenetetrona e dimetil-pentacenetetrona, ambas quadrúpedes.
Nota do blog Criacionismo: É interessante perceber como a criação inspira os cientistas. Por quê “criação”? Simples: se, para copiar a natureza, são necessários inteligência, tecnologia e muito dinheiro, o que dizer do original que está inspirando a cópia? Puro design inteligente.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Um dia
“Olho nenhum viu,
ouvido nenhum ouviu,
mente nenhuma imaginou
o que Deus preparou
para aqueles que o amam”
1 Coríntios 2:9
Um documentário da BBC intitulado “Earth Planet” (Planeta Terra) chamou muito minha atenção. Fiquei perplexo ao contemplar como o nosso planeta é belo (ou pelo menos no ponto de vista da natureza). Diante daquelas cenas que meus olhos jamais haviam visto, fiquei ainda mais espantado ao refletir como a Terra ainda é muito bonita, apesar dos efeitos nocivos do pecado.
A humanidade dos nossos dias está tão acostumada a viver rodeada por “árvores de concreto” e “bichinhos virtuais”, que visualizar a beleza da natureza se tornou uma tarefa extremamente difícil, limitando-se muitas vezes a tela de um computador ou de um televisor.
Apesar de toda destruição que o pecado trouxe, ainda podemos contemplar a incrível beleza de um mundo que foi perfeitamente projetado pelo nosso Criador e nessa tão sublime beleza surge uma pergunta na qual devemos refletir: Se ainda hoje podemos ver tantas belezas naturais nesta Terra, como então será a Nova Terra?
É com a reflexão desta pergunta que convido-lhe a assistir o vídeo abaixo, de uma música que fala de um dia diferente, um dia real e não mais uma mera utopia humana. Dia esse que a Terra será perfeita, muito mais bela e o mau não existirá. Um dia em que viajaremos livres pelo espaço e em segundos iremos de um sol a outro sol. Dia que não conheceremos conceitos como sombra e escuridão. Neste dia compreenderemos todos os mistérios e viveremos ao lado dAquele que é a própria luz, num lugar onde tudo é perfeito.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
A ciência pode nos dizer o que é bom?
A ciência está rapidamente se tornando a religião do homem moderno, e a iniciativa para desbancar o cristianismo vem sendo tomada pelos novos ateus, como Sam Harris. Jon Stewart, do The Daily Show, entrevistou Harris no começo desta semana sobre seu novo livro, no qual ele argumenta que a ciência pode nos guiar ao verdadeiro conhecimento do que é bom. Ele não tem em vista o bom no aspecto utilitário, como no caso da máquina que trabalha, ou da medicina que cura, mas bom no sentido moral, como um caminho superior para viver a vida, que é única. Harris começou a entrevista apontando que o mundo tem um problema: encontrar um código moral comum pelo qual viver. Ele lamenta que os únicos que pensam haver verdadeiramente respostas corretas para questões morais são religiosos fanáticos [sic] que imaginam a Terra sendo da idade de seis mil anos. Todos os outros, ele argumenta, pensam que há algo suspeito sobre a noção de moral verdadeira. A despeito disso, ele insiste, apesar de tudo, que a ciência pode ceder naquilo que se tem considerado os cristãos errados por todos estes séculos: verdadeiras respostas sobre moral. Ela pode prover isso, afirma Harris, sem a bagagem da religião, a qual ele insiste dar ao povo más razões para sermos bons, enquanto boas razões – presumivelmente vindas da ciência – estão disponíveis atualmente.
Harris é provavelmente bem intencionado – acima de tudo, o mundo tem realmente um problema –, mas ele faz uma confusão básica. Ele está assumindo que, pelo fato de algumas pessoas abusarem da religião e fazerem coisas erradas em nome da religião, a religião em si não pode ser uma origem para o verdadeiro conhecimento moral. O comportamento de pessoas más, é evidente, nos revela algo sobre aquelas pessoas, mas não muito sobre se a religião que elas se propõem a seguir é verdadeira ou não. Harris comete esse erro para tentar conseguir que a ciência faça algo que ela não pode. Entendendo que a ciência é boa em sua busca pela verdade, com todos os seus modelos, e que a ciência é moderna e não possui a bagagem da “religião organizada”, ele conclui que a ciência é a escolha perfeita para o moderno e neutro banco de dados.
Mas isso é simplesmente falacioso. A ciência não pode descobrir verdadeira moral mais do que ela pode explicar por que a coragem na batalha é preferível à covardia. Sobretudo, a covardia não seria mais satisfatória para salvar sua vida e preservar seus genes para a próxima geração? A ciência pode analisar a frequência estatística da coragem, e talvez porque ela esteja ocorrendo no cérebro de uma pessoa destemida, mas ela não pode jamais nos dizer porque é “melhor” arriscar a vida pela salvação da vida de um amigo.
Stewart nunca se incomodou em desafiar Harris sobre conceitos tais como “melhor”, ou a definição de “bom”, para que se importasse. Como pode Harris usar a ciência para determinar o que é bom, sem primeiro ter noção do que é “bom”?! Cada exemplo de “bom” não é significativo somente se, em primeiro lugar, alguém tem em mente uma escala, um continuum no qual as coisas se movam do terrível, para o ruim, para o bom, para o melhor, e, por último, e talvez apenas teoricamente, para o “melhor”? Qual é a origem dessa escala para Harris?
Stewart nem se incomodou de pedir a Harris que explicasse como a ciência – essa suposta origem do conhecimento moral – poderia, por exemplo, condenar um verdadeiro Dr. Mal, como o famigerado Anjo da Morte do Terceiro Reich de Hitler. Educado na Universidade de Frankfurt em Medicina e Filosofia, a dissertação de Josef Mengele em 1935 trata de supostas diferenças raciais na estrutura da mandíbula inferior. Seu trabalho “científico” incluiu do mesmo modo descidas bárbaras dentro do mal, como deixar pacientes em câmaras de pressão, testando-os com drogas, experimentos com castração, congelamento e exposição a outros traumas. Outros experimentos ameaçadores incluíram tolerância a isolamento, injeções com germes letais e a remoção de órgãos. Seus registros de laboratório estavam sem dúvida meticulosamente documentados e ele não estava, aparentemente, violando qualquer das “leis” do estado nazista. Esse monstro poderia sem dúvida explicar que ele estava meramente usando o método científico para melhorar a vida daqueles que os nazistas consideravam dignos. E, a fim de não pensarmos somente nos regimes bárbaros, como os de Hitler, poderíamos descer dentro de escuridão semelhante: notícias recentes revelam experimentos feitos por cientistas americanos na década de 1960, nas quais pacientes mentais foram intencionalmente expostos a doenças venéreas.
Então, não Sr. Harris, a ciência pura não está onde você poderá encontrar conhecimento moral. A ciência é meramente uma metodologia para adquirir conhecimento prático, para coletar evidência, descrever inferências e testar uma de suas descobertas. Ela não pode realmente responder questões profundas. Ela não pode nos dizer por que nos reconhecemos e amamos a beleza, ou o que é o amor, o que importa. Ela não pode explicar como sabemos que lealdade é boa e traição, má, ou o que o mal é atualmente. Ela não pode demonstrar por que música ou poesia, ou uma poderosa história podem comover a alma, ou dar sentido ao sentimento de reverência quando olhamos para os céu em uma noite estrelada. Mais significativamente, como Mengele esclareceu, ela não pode prover embasamento para nosso conhecimento moral, que todos os seres humanos têm intrinsecamente valor e explicar por que o valor deveria ser respeitado.
Não, Sr. Harris, se você precisa responder sobre o que é bom, o que é certo, o que é nobre – o que é melhor para o futuro da humanidade –, você deveria primeiro identificar o início de tudo o que é bom, tudo o que é certo, tudo o que é nobre. Mas você não encontraria essas respostas em um livro de ciência. A fonte da ciência, e de tudo o mais, foram deixados em um livro diferente.
(Traduzido do blog PleaseConvinceMe e republicado por Questão de Confiança)
Harris é provavelmente bem intencionado – acima de tudo, o mundo tem realmente um problema –, mas ele faz uma confusão básica. Ele está assumindo que, pelo fato de algumas pessoas abusarem da religião e fazerem coisas erradas em nome da religião, a religião em si não pode ser uma origem para o verdadeiro conhecimento moral. O comportamento de pessoas más, é evidente, nos revela algo sobre aquelas pessoas, mas não muito sobre se a religião que elas se propõem a seguir é verdadeira ou não. Harris comete esse erro para tentar conseguir que a ciência faça algo que ela não pode. Entendendo que a ciência é boa em sua busca pela verdade, com todos os seus modelos, e que a ciência é moderna e não possui a bagagem da “religião organizada”, ele conclui que a ciência é a escolha perfeita para o moderno e neutro banco de dados.
Mas isso é simplesmente falacioso. A ciência não pode descobrir verdadeira moral mais do que ela pode explicar por que a coragem na batalha é preferível à covardia. Sobretudo, a covardia não seria mais satisfatória para salvar sua vida e preservar seus genes para a próxima geração? A ciência pode analisar a frequência estatística da coragem, e talvez porque ela esteja ocorrendo no cérebro de uma pessoa destemida, mas ela não pode jamais nos dizer porque é “melhor” arriscar a vida pela salvação da vida de um amigo.
Stewart nunca se incomodou em desafiar Harris sobre conceitos tais como “melhor”, ou a definição de “bom”, para que se importasse. Como pode Harris usar a ciência para determinar o que é bom, sem primeiro ter noção do que é “bom”?! Cada exemplo de “bom” não é significativo somente se, em primeiro lugar, alguém tem em mente uma escala, um continuum no qual as coisas se movam do terrível, para o ruim, para o bom, para o melhor, e, por último, e talvez apenas teoricamente, para o “melhor”? Qual é a origem dessa escala para Harris?
Stewart nem se incomodou de pedir a Harris que explicasse como a ciência – essa suposta origem do conhecimento moral – poderia, por exemplo, condenar um verdadeiro Dr. Mal, como o famigerado Anjo da Morte do Terceiro Reich de Hitler. Educado na Universidade de Frankfurt em Medicina e Filosofia, a dissertação de Josef Mengele em 1935 trata de supostas diferenças raciais na estrutura da mandíbula inferior. Seu trabalho “científico” incluiu do mesmo modo descidas bárbaras dentro do mal, como deixar pacientes em câmaras de pressão, testando-os com drogas, experimentos com castração, congelamento e exposição a outros traumas. Outros experimentos ameaçadores incluíram tolerância a isolamento, injeções com germes letais e a remoção de órgãos. Seus registros de laboratório estavam sem dúvida meticulosamente documentados e ele não estava, aparentemente, violando qualquer das “leis” do estado nazista. Esse monstro poderia sem dúvida explicar que ele estava meramente usando o método científico para melhorar a vida daqueles que os nazistas consideravam dignos. E, a fim de não pensarmos somente nos regimes bárbaros, como os de Hitler, poderíamos descer dentro de escuridão semelhante: notícias recentes revelam experimentos feitos por cientistas americanos na década de 1960, nas quais pacientes mentais foram intencionalmente expostos a doenças venéreas.
Então, não Sr. Harris, a ciência pura não está onde você poderá encontrar conhecimento moral. A ciência é meramente uma metodologia para adquirir conhecimento prático, para coletar evidência, descrever inferências e testar uma de suas descobertas. Ela não pode realmente responder questões profundas. Ela não pode nos dizer por que nos reconhecemos e amamos a beleza, ou o que é o amor, o que importa. Ela não pode explicar como sabemos que lealdade é boa e traição, má, ou o que o mal é atualmente. Ela não pode demonstrar por que música ou poesia, ou uma poderosa história podem comover a alma, ou dar sentido ao sentimento de reverência quando olhamos para os céu em uma noite estrelada. Mais significativamente, como Mengele esclareceu, ela não pode prover embasamento para nosso conhecimento moral, que todos os seres humanos têm intrinsecamente valor e explicar por que o valor deveria ser respeitado.
Não, Sr. Harris, se você precisa responder sobre o que é bom, o que é certo, o que é nobre – o que é melhor para o futuro da humanidade –, você deveria primeiro identificar o início de tudo o que é bom, tudo o que é certo, tudo o que é nobre. Mas você não encontraria essas respostas em um livro de ciência. A fonte da ciência, e de tudo o mais, foram deixados em um livro diferente.
(Traduzido do blog PleaseConvinceMe e republicado por Questão de Confiança)
Frase da semana #8
“Para ser ateu, é necessária uma medida de fé infinitamente maior do que para admitir todas as grandes verdades que o ateísmo nega”.
– Joseph Addison.
– Joseph Addison.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Coisas do ateísmo...
[CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR]
A partir de hoje estou inaugurando aqui, neste blog, postagens de charges de minha autoria.
domingo, 10 de outubro de 2010
Terremoto atinge Brasília
Um terremoto de 4,5 graus na escala Richter, considerado de intensidade moderada, foi sentido ontem em Brasília, provocando correria e sustos. Segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), o tremor foi um dos maiores já registrados na região central do País. O epicentro foi a 250 km da capital federal, na divisa entre Goiás e Tocantins, onde os pesquisadores observam atividade sísmica desde a década de 1990.
Um terremoto dessa intensidade já pode provocar danos, mas é incapaz de derrubar prédios, segundo o professor George Sand França. "Só vai balançar um pouquinho", comentou.
França, no entanto, observou que na região do município de Mara Rosa (GO), próxima do epicentro, o impacto foi maior. O terremoto foi registrado às 17h17 pelo Observatório Sismológico da UnB. Segundo os pesquisadores, a duração na região deve ter ficado entre 20 e 30 segundos no epicentro, enquanto que em Brasília não passou de 5 segundos. A avaliação preliminar da UnB é a de que o terremoto foi causado por movimentos bruscos em falhas da placa sul-americana.
Fuga. O prédio do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) foi esvaziado após o tremor. Assustados ao perceberem que o chão estava tremendo, funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também abandonaram a Corte. No fim da tarde, integrantes da equipe de segurança avisaram que a situação já estava normalizada e todos poderiam voltar ao trabalho. Funcionários do 4.º andar do Palácio do Planalto também sentiram tremores e foram orientados pela segurança e pelos bombeiros a descerem pelas escadas. Mas o prédio não foi evacuado.
O Corpo de Bombeiros atendeu chamadas de moradores de várias regiões do Distrito Federal, como Taguatinga, Ceilândia e Plano Piloto. O maior terremoto anterior da história do DF ocorreu em 2000, tendo como epicentro a cidade-satélite de São Sebastião; na ocasião, a magnitude chegou a 3 graus. Mesmo assim, o tremor de ontem passou batido para alguns brasilienses, como a arquiteta Rosângela Correa. "Estava encostada na parede, quando senti o tremor. Estava tão concentrada numa tarefa que nem me importei", disse. Ela trabalha em um edifício no centro de Brasília.
Segundo França, no dia 4 um tremor de 3,6 graus foi sentido na mesma região entre os Estados de Goiás e Tocantins, o que indica que novos terremotos podem ocorrer. "Todo tremor quando ocorre tem a possibilidade de ocorrer réplicas. Normalmente a natureza responde com magnitude menor que o normal, mas nunca podemos afirmar se será maior ou menor."
Agora, os professores da UnB trabalham para fazer uma localização mais exata do epicentro do terremoto que sacudiu Brasília ontem.
(Estadão)
Um terremoto dessa intensidade já pode provocar danos, mas é incapaz de derrubar prédios, segundo o professor George Sand França. "Só vai balançar um pouquinho", comentou.
França, no entanto, observou que na região do município de Mara Rosa (GO), próxima do epicentro, o impacto foi maior. O terremoto foi registrado às 17h17 pelo Observatório Sismológico da UnB. Segundo os pesquisadores, a duração na região deve ter ficado entre 20 e 30 segundos no epicentro, enquanto que em Brasília não passou de 5 segundos. A avaliação preliminar da UnB é a de que o terremoto foi causado por movimentos bruscos em falhas da placa sul-americana.
Fuga. O prédio do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) foi esvaziado após o tremor. Assustados ao perceberem que o chão estava tremendo, funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também abandonaram a Corte. No fim da tarde, integrantes da equipe de segurança avisaram que a situação já estava normalizada e todos poderiam voltar ao trabalho. Funcionários do 4.º andar do Palácio do Planalto também sentiram tremores e foram orientados pela segurança e pelos bombeiros a descerem pelas escadas. Mas o prédio não foi evacuado.
O Corpo de Bombeiros atendeu chamadas de moradores de várias regiões do Distrito Federal, como Taguatinga, Ceilândia e Plano Piloto. O maior terremoto anterior da história do DF ocorreu em 2000, tendo como epicentro a cidade-satélite de São Sebastião; na ocasião, a magnitude chegou a 3 graus. Mesmo assim, o tremor de ontem passou batido para alguns brasilienses, como a arquiteta Rosângela Correa. "Estava encostada na parede, quando senti o tremor. Estava tão concentrada numa tarefa que nem me importei", disse. Ela trabalha em um edifício no centro de Brasília.
Segundo França, no dia 4 um tremor de 3,6 graus foi sentido na mesma região entre os Estados de Goiás e Tocantins, o que indica que novos terremotos podem ocorrer. "Todo tremor quando ocorre tem a possibilidade de ocorrer réplicas. Normalmente a natureza responde com magnitude menor que o normal, mas nunca podemos afirmar se será maior ou menor."
Agora, os professores da UnB trabalham para fazer uma localização mais exata do epicentro do terremoto que sacudiu Brasília ontem.
(Estadão)
Nota: Pensar que cresci ouvindo dos meus professores que terremotos no Brasil era algo praticamente impossível de acontecer. Porém hoje já se tornou algo comum. As palavras de Jesus nunca falham. Como Ele disse: "Porquanto...haverá...terremotos, em vários lugares." Mateus 24:7. Já não está se cumprindo? Que pode o homem afirmar agora?
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Mestre do Universo - Adon Olam
Um lindíssimo poema judaico:
"Mestre do universo que tem reinado
antes mesmo que qualquer coisa tenha sido criada
no momento em que tudo foi feito segundo Sua vontade
como Rei foi então o Seu nome proclamado
E depois que tudo chegar ao fim
somente o Temível continuará a reinar
Ele que era, Ele que é
Ele que sempre será em glória
Ele é Um e não há outro
que possa ser comparado ou posto ao Seu lado
sem princípio, sem fim
a Ele a força e o domínio
Ele é meu D-s, meu Redentor vivo
Rocha de minhas dores no momento da angústia
Ele é meu estandarte e o meu refúgio
a porção do meu cálice no dia em que O invocar
Nas Suas mãos eu depositarei o meu espírito
no momento do sono e então despertarei
e junto com meu espírito também meu corpo
o Eterno está comigo e eu não temerei"
"Mestre do universo que tem reinado
antes mesmo que qualquer coisa tenha sido criada
no momento em que tudo foi feito segundo Sua vontade
como Rei foi então o Seu nome proclamado
E depois que tudo chegar ao fim
somente o Temível continuará a reinar
Ele que era, Ele que é
Ele que sempre será em glória
Ele é Um e não há outro
que possa ser comparado ou posto ao Seu lado
sem princípio, sem fim
a Ele a força e o domínio
Ele é meu D-s, meu Redentor vivo
Rocha de minhas dores no momento da angústia
Ele é meu estandarte e o meu refúgio
a porção do meu cálice no dia em que O invocar
Nas Suas mãos eu depositarei o meu espírito
no momento do sono e então despertarei
e junto com meu espírito também meu corpo
o Eterno está comigo e eu não temerei"
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Esqueça a “sopa morna”; a vida “surgiu” no gelo
Uma transição crucial na origem da vida foi o surgimento de um polímero de informações capaz de autorreplicação e sua compartimentalização dentro das estruturas protocelulares. A pesquisa mostra que as propriedades físico-químicas do gelo, um meio simples abundante na Terra primitiva de clima temperado, poderia ter mediado essa transição antes do surgimento das protocélulas membranosas. O gelo não apenas promove a atividade de uma ribozima polimerase do RNA, mas também a protege da degradação hidrolítica, permitindo a síntese de replicação de produtos excepcionalmente extensos. O gelo reduz a dependência da replicação do RNA em concentrações de substratos pré-bioticamente implausíveis, oferecendo uma compartimentalização quasicelular na microestrutura complexa da fase eutética. Já foi demonstrado que as fases de gelo eutético promoveram uma nova síntese de precursores de nucleotídeos, bem como a condensação de nucleotídeos ativados em RNA oligômeros aleatórios. O resultado da pesquisa demonstra um papel mais amplo para o gelo como um ambiente de predisposição, promovendo todas as etapas da síntese pré-biótica para o surgimento da autorreplicação do RNA e a evolução darwiniana pré-celular.
(Attwater, J., Wochner, A., Pinheiro, V., Coulson, A., & Holliger, P. [2010]. “Ice as a protocellular medium for RNA replication.” Nature Communications, 1 [6], 1–8)
Nota do blog Criacionismo: É interessante notar como as teorias sobre a origem e evolução da vida vêm e vão. Pelo visto, a “sopa morna” já foi aposentada (só não avisaram os autores de livros didáticos). A novidade agora é o gelo.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Físico questiona limites da ciência
Relatos sobre a morte da ciência em geral são enormes exageros – ao menos, é o que pareceu até hoje. Um físico britânico, Lord Kelvin, supostamente declarou, em 1900, que “não há nada novo para ser descoberto na física, o que resta são medidas cada vez mais precisas”. Contudo, logo veio a teoria da relatividade e a física quântica para desmenti-lo. Em 1996, um Best-seller de John Horgan chamado O Fim da Ciência foi publicado. Mas, novamente, nenhum sinal de a profecia ser concretizada. Em The End of Discovery: Are We Approaching the Boundaries of the Knowable, Russel Stannard novamente prevê o fim da ciência. O livro gira em torno de três ideias: a primeira é de que o cérebro – que evoluiu para sobreviver na selva [segundo a concepção evolucionista], e não para lidar com os mistérios da teoria das cordas – pode ser inadequado para progredir com a ciência a ponto de explicar tudo. A segunda é que é tecnicamente impossível provar todas as ideias concebidas pelos homens. E, por fim, é provável que o objetivo final dos cientistas – que seria “a explicação de tudo” – de fato não existe.
No livro, Stannard questiona parâmetros e faz grandes perguntas. Além de examinar os problemas da consciência, ele divaga sobre o sentido de achar uma explicação para o Big Bang e faz perguntas como “É lógico falar sobre livre-arbítrio em um universo que aparenta ser determinista?”, “O que é o tempo?” e “Por que o universo permitiu a evolução [sic] de vida consciente, e isso já aconteceu em algum outro lugar?”
Apesar de não falar sobre religião, a obra de Stannard foi quase que cronometrada para servir de contraponto ao livro de Stephen Hawking e Leonard Mlodinow que rejeita a necessidade da existência de Deus. O livro de Stannard – professor de física aposentado e autor de livros infantis sobre a física quântica – é um chamado para que cientistas exercitem sua humildade face à estupefação dos mistérios da existência. [...]
(Opinião e Notícia)
Nota do blo Criacionismo: Se o cérebro humano “evoluiu para sobreviver na selva” e se trata de mero amontoado de moléculas, o que garante que seja confiável a conclusão de Stannard ou de qualquer outro ser humano sobre quaisquer outros assuntos? Por que devo aceitar como “adequadas” as conclusões de um cérebro animal a respeito da não existência de Deus, do naturalismo filosófico ou mesmo da macroevolução? Por que devo acreditar que esse cérebro materialista é capaz de entender a realidade que o cerca? E o que esse cérebro materialista teria a dizer sobre o que está além do material (sobrenatural), se não evoluiu para entender isso? Bem, se se limitar à visão naturalista, Stannard está certo em suas conclusões. Mas, como sou teísta e não creio que o cérebro seja apenas um amontoado de moléculas, penso de maneira totalmente diferente: assumo que a ciência experimental se constitui numa ótima ferramenta para entender a realidade, já que, a despeito de suas limitações como método e dos limites da compreensão humana, posso ter alguma certeza de que compreenderei os fenômenos da natureza porque fui criado para pensar e aprender.
No livro, Stannard questiona parâmetros e faz grandes perguntas. Além de examinar os problemas da consciência, ele divaga sobre o sentido de achar uma explicação para o Big Bang e faz perguntas como “É lógico falar sobre livre-arbítrio em um universo que aparenta ser determinista?”, “O que é o tempo?” e “Por que o universo permitiu a evolução [sic] de vida consciente, e isso já aconteceu em algum outro lugar?”
Apesar de não falar sobre religião, a obra de Stannard foi quase que cronometrada para servir de contraponto ao livro de Stephen Hawking e Leonard Mlodinow que rejeita a necessidade da existência de Deus. O livro de Stannard – professor de física aposentado e autor de livros infantis sobre a física quântica – é um chamado para que cientistas exercitem sua humildade face à estupefação dos mistérios da existência. [...]
(Opinião e Notícia)
Nota do blo Criacionismo: Se o cérebro humano “evoluiu para sobreviver na selva” e se trata de mero amontoado de moléculas, o que garante que seja confiável a conclusão de Stannard ou de qualquer outro ser humano sobre quaisquer outros assuntos? Por que devo aceitar como “adequadas” as conclusões de um cérebro animal a respeito da não existência de Deus, do naturalismo filosófico ou mesmo da macroevolução? Por que devo acreditar que esse cérebro materialista é capaz de entender a realidade que o cerca? E o que esse cérebro materialista teria a dizer sobre o que está além do material (sobrenatural), se não evoluiu para entender isso? Bem, se se limitar à visão naturalista, Stannard está certo em suas conclusões. Mas, como sou teísta e não creio que o cérebro seja apenas um amontoado de moléculas, penso de maneira totalmente diferente: assumo que a ciência experimental se constitui numa ótima ferramenta para entender a realidade, já que, a despeito de suas limitações como método e dos limites da compreensão humana, posso ter alguma certeza de que compreenderei os fenômenos da natureza porque fui criado para pensar e aprender.